sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Projeto Semana da Pátria - Setembro de 2012 - Escola Municipal Haroldo Jorge Braun Vieira

Secretaria Executiva Regional IV
EMEIF Haroldo Jorge Braun Vieira
Educação de Jovens e Adultos
Professora: Izabel Gadelha.
Turma: EJA seguimento III.
PERÍODO: 03 a 06 de setembro de 2012

Justificativa
Durante as comemorações da Semana da Pátria trabalhar o incentivo, a valorização e o respeito aos símbolos da pátria brasileira.

Objetivos
• Despertar o amor à pátria, valorizar e respeitar os símbolos nacionais;
• Cantar e interpretar o Hino Nacional;
• Conhecer e localizar os estados, capitais e suas respectivas siglas trabalhando no mapa do Brasil.
• Conhecer as diversidades naturais e políticas do Brasil.
• Perceber a realidade, político-econômica e social em que vivemos.
• Refletir sobre cidadania, valores éticos e morais.
• Desenvolver a compreensão do passado histórico e da significação da data 7 de Setembro;

Desenvolvimento
Conversas e debates sobre:
O que é Pátria;
O que aconteceu no dia 7 de setembro;
A figura de D.Pedro I;
Os símbolos da Pátria: a Bandeira, as Armas, o Selo, Hino;
O grito da Independência;
A vida no Brasil antes e depois da Independência;
Refletir sobre o que é ser patriota.


Atividades

Uso de mapas para a localização do Brasil;
Confecção dos Símbolos Nacionais (pintura, desenho, recorte e colagem);
Hinos: Nacional e da Independência; - Ilustração e significado das palavras;

Recursos
Textos informativos, literários, poéticos;
Textos coletivos;
Vídeos;

Avaliação
Pesquisas, debates, trabalhos artísticos, murais e caminhada cívica.


Anexos


Hino Nacional



Símbolos

Hino Nacional



Bandeira Nacional



A Bandeira do Brasil foi projetada, em 1889, por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. Inspirada na Bandeira do Império, foi desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista "Ordem e Progresso" no lugar da Coroa Imperial, por sugestão de Benjamim Constant a Raimundo T. Mendes. A expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", que se decompõe em duas divisas usuais - uma moral, 'Viver para outrem (altruísmo - termo criado por Comte), ou seja, por o interesse alheio acima de seu próprio interesse; e outra estética, 'Ordem e Progresso', que representa cada coisa em seu devido lugar para a perfeita orientação ética da vida social. Dentro da esfera, está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8h30 de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. As estrelas foram inspiradas nas que, realmente, brilhavam no céu do Brasil, na histórica madrugada daquela data: "Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Epsilon, Seta, Alfa, Antares, Lambda, Mu, Teta e outras".

Armas da República



É obrigatório o uso das Armas Nacionais: No Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República; nos edifícios-sede dos Ministérios; nas Casas do Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos; nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras Municipais; na frontaria dos edifícios das repartições públicas federais; nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das polícias militares e corpos de bombeiros militares, nos seus armamentos, bem como nas fortalezas e nos navios de guerra; na frontaria ou no salão principal das escolas públicas; nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais dos órgãos federais.

Selo Nacional



O Selo Nacional será constituído por um círculo representando uma esfera celeste, igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil, para a feitura do Selo Nacional observar-se-á o seguinte: I - Desenham-se 2 (duas) circunferências concêntricas, havendo entre os seus raios a proporção de 3 (três) para 4 (quatro); II - A colocação das estrelas, da faixa e da legenda Ordem e Progresso no círculo interior obedecerá às mesmas regras estabelecidas para a feitura da Bandeira Nacional; e III - As letras das palavras República Federativa do Brasil terão de altura um sexto do raio do círculo interior, e, de largura, um sétimo do mesmo raio.

BRASIL

Um país em movimento
O Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território, ocupando quase a metade (47%) da área da América do Sul. O País possui 20% da biodiversidade mundial, sendo exemplo desta riqueza a Floresta Tropical Amazônica, com 3,6 milhões de quilômetros quadrados. A organização político-administrativa compreende três poderes, o Judiciário, o Executivo e o Legislativo, e o princípio da autonomia entre União, Distrito Federal, 26 estados e 5.563 municípios (IBGE/2003).
Em quinto lugar entre os países mais populosos do mundo, com 50 milhões de famílias ou cerca de 180 milhões de brasileiros (2004), 81% dos habitantes ocupam áreas urbanas. A taxa de fecundidade, que chegou a 6,3 em 1960, é de 2,3 filhos por casal. Esta queda, associada à melhoria dos indicadores sociais e da qualidade de vida, fará com que a maioria da população tenha entre 15 e 44 anos nas próximas quatro décadas. Isso representará um dos maiores mercados de trabalho e de consumo dentre os países das Américas.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O segredo de bons resultados na rede municipal - Escola Municipal Haroldo Jorge Braun Vieira



As escolas da rede municipal de Fortaleza com melhores resultados não têm projetos mirabolantes. Investem em parceria com a família, formação de professores e motivação de estudantes


Thaís Fernandes quer ser promotora de Justiça. Os sonhos da menina de olhos expressivos e brincos em formato de flor se constroem dentro da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (Emeif) Mozart Pinto, no Benfica. Aluna do 5º ano, Thaís, de 10 anos, descreve a escola em que está desde a educação infantil lembrando das pessoas. Diz haver professores e coordenadores “comprometidos e sérios”, além de alunos que “gostam de estudar”.

Essa é a fórmula da escola - dita repetidamente por alunos, professores e gestores - para conquistar os melhores resultados da rede pública municipal de Fortaleza no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011. As turmas de 5º ano obtiveram média de 5,6; já os alunos do 9º conquistaram 4,8. Os índices são maiores que as metas da escola e superam a média de Fortaleza para o 5º (4,2) e o 9º anos (3,5). O desempenho da Emeif Mozart Pinto, porém, não supera os das escolas com melhores resultados no Ceará.

Como O POVO mostrou no último dia 20, duas escolas alcançaram Ideb 8,1 no ensino fundamental I de Pedra Branca. As escolas de Ensino Infantil e Fundamental Cícero Barbosa Maciel e Sebastião Francisco Duarte, ambas na zona rural, ficaram em 12º lugar entre todas as instituições públicas de educação do País. Além delas, outras quatro escolas (de Itarema, Sobral, Mucambo e Fortaleza) estão entre as melhores do Brasil. O Colégio Militar da Capital alcançou nota 6,8..

Mas, afinal, como uma escola da rede pública de Fortaleza constrói um Ideb satisfatório? O somatório que provoca bons resultados é complexo, mas executável, dizem coordenadores escolares, especialistas e professores ouvidos pelo O POVO. Reúne gestão comprometida, acompanhamento pedagógico, formação continuada dos professores, participação familiar na vida escolar das crianças. Assim, chega-se à motivação do aluno; motivado, ele aprende e tem bons resultados.

A preocupação na Mozart Pinto, indica a diretora Antônia Eliane Sampaio Lima, é com alunos e professores. Como em toda a rede municipal, desde julho, os docentes ganharam tempo para planejar atividades e trocar experiências com outros professores. Além disso, pais e mães estão presentes na escola. “É uma parceria”.

Os alunos, comenta, são conscientizados da responsabilidade que têm sobre o próprio futuro. Para os que têm alguma dificuldade, a escola oferece acompanhamento pedagógico e reforço. “Temos laboratório, biblioteca, material. Tudo que uma escola particular tem. Damos suporte para o professor... É um trabalho conjunto”, destaca Eliane, conhecida entre professores e alunos pela cobrança de disciplina e comprometimento - fatores que contribuíram, dizem todos, para as conquistas da escola.

Renascimento
A série que transformou a Emeif José Estanislau Façanha primeira colocada entre as escolas municipais não é ofertada neste ano, mas as iniciativas para a conquista só crescem. O Ideb de 4,8 no 9º ano representou um renascimento para a instituição, que passou por períodos de crise no passado, com confusões entre alunos e até carência de material. Foi a “boa vontade” da nova gestão que causou a transformação, defende a professora Lúcia Jucá, do 5º ano. “E a comunidade percebe a mudança”, diz. A escola fica no Jardim Cearense.

A diretora Fabrícia Maria Gonçalves Gadelha diz que é o trabalho colaborativo entre direção, coordenação, secretaria da educação, família e aluno o gerador do bom índice. “A escola tem todas as ferramentas que a Prefeitura entrega, mas é a gestão que faz diferença; o pedagógico que faz diferença”. O acompanhamento de alunos e a formação continuada dos professores, com tempo de planejamento, somam para um bom resultado. “O aluno ganha com isso.”

Para o diretor da escola Professor Denizard Macêdo de Alcântara, Josa Carlos Vasconcelos de Lima, a transformação que provoca bons resultados é lenta, mas gratificante. A escola, que fica no Quintino Cunha, também alcançou nota 4,8 com a turma de 9º ano - também não mais ofertada em 2012.

Salto qualitativo
Ele conta que ainda é difícil atrair pais para o ambiente escolar. “Na comunidade, a educação é um produto, não um valor. Muitas vezes, os pais se preocupam se vai ter aula para saber se o filho vai ficar em algum lugar. “Quando o pai estiver preocupado para o filho não perder conteúdo, ai vamos ter salto qualitativo”, considera o diretor. Josa destaca que a escola procura garantir o protagonismo dos alunos no processo de formação. Para isso, procuram-se atividades extraclasse - como esporte e rádio-escola - e linguagem que façam parte do cotidiano do estudante. “O professor é um mediador. O jovem precisa ser protagonista”. O bom resultado em uma prova é consequência disso, avalia.

Taekwondo como incentivo

Aulas de taekwondo acontecem três vezes por semana na escola José Estanislau Façanha. O esporte faz parte das atividades do Programa Mais Educação, do Governo Federal, oferecidas na escola do Jardim Cearense.



Acompanhamento e reforço

Além do acompanhamento cotidiano em sala de aula (foto), os alunos da Mozart Pinto contam com atendimento especializado quando têm algum tipo de dificuldade.

Programa Mais Educação


Desempenho melhora com extraclasse

A aula acaba e o uniforme dá lugar ao quimono. O aluno Danrlei Santos do Nascimento Soares se transforma em atleta. Durante a tarde, Danrlei, de 12 anos, e vários colegas da escola José Estanislau Façanha treinam taekwondo na instituição. O esporte é uma das atividades oferecidas pelo Programa Mais Educação. O projeto do Governo Federal existe desde 2007.

Na escola do Jardim Cearense, além do taekwondo, há dança, futsal, uma horta, espaço para letramento e uma banda dos alunos. Os participantes do programa, segundo o Ministério da Educação (MEC), são, em sua maioria, estudantes com alguma dificuldade de aprendizagem.

Danrlei até era bom aluno antes do esporte, quatro anos atrás, mas tinha problemas de relacionamento.“Eu era muito arrogante”, admite. Com o esporte, a transformação. “Aqui não fico envolvido com coisa errada”.

As atividades extraclasse colaboram com o bom desempenho em sala de aula, aponta a diretora da escola, Fabrícia Maria Gonçalves Gadelha. O diretor da Emeif Professor Denizard Macêdo de Alcântara, Josa Carlos Vasconcelos de Lima, defende que as ações do programa “seguram” o aluno na escola e o deixam mais participativo.

No Ceará, o programa é executado desde 2008. Segundo o MEC, em 2012, são 2.787 escolas no estado que contam com atividades esportivas e de reforço escolar. Em Fortaleza, o Mais Educação existe em 221 escolas da rede municipal e 109 do sistema estadual.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é medido a cada dois anos e tem base no desempenho do estudante e em taxas de aprovação. O objetivo do MEC é que, em 2022, o Brasil chegue à nota seis.

Serviço

Resultado do Ideb
O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) está detalhado na Internet.
Site: http://ideb.inep.gov.br/resultado/
Mariana Lazarimarianalazari@opovo.com.br

Fonte: Jornal O Povo

Inclusão Social - Escola Municipal Haroldo Jorge Braun Vieira

Portadores de necessidades especiais no Brasil

A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais em que possa, participar ou "tentar" acompanhar a ritmo dos que não tenham alguma deficiência específica. Tem sido prática comum deliberar e discutir acerca da inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência: mencionando direitos inerentes a uma deficiência específica, abrangendo todos os direitos de forma generalizada, embrulhando-os, sem maiores cuidados em mostrar detalhadamente estes.
Assim a sociedade modificará em suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa com deficiência a serem capazes de interagir naturalmente na sociedade. Todavia, este parâmetro não promove a discriminação e a segregação na sociedade. A pessoa com deficiência passa a ser vista pelo seu potencial, suas habilidades e outras inteligências e aptidões.
Desta forma é proposto o paradigma da inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Por este motivo, os inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspectos, tais como educação, trabalho, saúde, lazer.
Sobretudo, a inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cada política pública foi formulada e basicamente executada por decretos e leis, assim como em declarações e recomendações de âmbito internacional (como o Tratado de Madrid).
A proposta de inclusão social de alunos com necessidades especiais, no ensino regular, é hoje garantida pela legislação educacional brasileira. Contudo, a inclusão com garantia de direitos e qualidade de educação ainda é um sonho a ser alcançado,um caminho a ser construído,onde varias mudanças serão necessárias:estruturais, pedagógicas e sem duvidas capacitação de professores no que se diz respeito a lidar com situações corriqueiras do dia a dia de sala de aula.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social

ONG Adaptsurf

A Adaptsurf promove a inclusão e a integração social das pessoas com deficiência (física, intelectual, sensorial ou múltipla) por meio do esporte e do lazer, aproveitando a praia como ambiente. Pioneira, é referência no Brasil em acessibilidade de praias e no uso do surfe adaptado como instrumento de desenvolvimento físico e emocional. Os empreendedores sociais beneficiaram diretamente e de modo transformador 520 pessoas desde 2008 em seus projetos no Rio de Janeiro, onde está baseada, e em cidades como Guarujá (SP), Niterói (RJ) e Arraial do Cabo (RJ).

Onda inclusiva
Trio de amigos embarcam numa “trip” em busca do surfe adaptado e da acessibilidade nas praias do país







JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Ao mesmo tempo em que o profissional de marketing Henrique Cardoso, 32, observa os movimentos que um aluno tetraplégico faz sobre a prancha de surfe para atribuir-lhe uma nota, Luana Nobre, 27, formada em educação física, já prepara a próxima competidora, uma jovem com paralisa cerebral, para entrar na água.

No mar, buscando a “onda perfeita” para um aluno cego, ajeitando o posicionamento e dando segurança para as manobras dele, está o fisioterapeuta Phelipe Nobre, 33.

O trio –que numa ensolarada tarde de sábado promovia um torneio entre seus 40 alunos– compõe a ONG Adpatsurf, que proporciona o prazer de ir à praia, com condições de acessibilidade, aliado à prática de surfe, para pessoas com deficiência física, sensorial e intelectual.

“O Henrique, além de cuidar de toda a parte administrativa da ONG, firmando convênios, patrocínios e a papelada toda, é a inspiração para nós e para os alunos. Como ele também tem uma deficiência, mostra que qualquer um pode surfar”, diz Luana.

Por causa de um roubo de uma bicicleta, acontecido em um 3 de dezembro –Dia Internacional da Pessoa com Deficiência–, Henrique, então com 18 anos, acabou levando um tiro cuja bala entrou pela barriga e atingiu a coluna vertebral. O ato o deixou por seis meses em uma cadeira de rodas.

Com a reabilitação, hoje anda de muletas e pega ondas de joelhos “com desenvoltura de profissional”, segundo seus parceiros de trabalho.

Antes de montar a ONG, fez trabalhos “burocráticos” em multinacionais, passou maus bocados para se firmar novamente diante de uma realidade com deficiência, consolou os pais –que anos antes do ocorrido com ele, já haviam perdido um filho em um acidente– e se encorajou para largar uma rotina tradicional de vida para se dedicar integralmente ao projeto social da Adaptsurf.

Acredita que a pós-graduação em gerenciamento de projetos do terceiro setor na Fundação Getulio Vargas, que começou neste ano, vai ser fundamental para conseguir deslanchar o ainda “ponto fraco” da associação: a sustentação financeira. Considera-se “um terço” da ONG e diz haver perfeita harmonia entre o trio.

“A Luana é a nossa parte emoção. Ela une os voluntários, incentiva os alunos a irem em frente, recebe todo mundo com um sorriso meigo. Ela adora o que faz e estuda muito sobre tudo que envolve as pessoas com deficiência. É ela quem tem o controle do desempenho de cada um que passa por aqui.”

Luana deixou a família e a vida tranquila no Paraná e foi para o Rio “por amor” –é casada com Phelipe, que morava na capital fluminense. Para que o parceiro tenha mais tempo livre para se dedicar aos trabalhos da ONG, declara não reclamar de trabalhar dobrado para “sustentar a casa”.

Ela dá aulas em uma escola particular durante o dia e em uma academia de ginástica à noite. Quer se especializar ainda mais em atividades adaptadas para deficientes e é convicta em dizer que seu grande sonho é motivar cada vez mais “o amor e o respeito entre as pessoas”. Com seus conhecimentos de práticas desportivas, desenvolveu, junto com o marido, os métodos para o surfe adaptado.

“Usamos os preceitos das aulas tradicionais de surfe, adaptando com a realidade de cada deficiente. A gente faz uma avaliação física, entrevista os alunos sobre seus potenciais
–equilíbrio, força, coordenação– e testamos o desempenho dele na areia. Depois disso, a gente determina como ele vai conseguir pegar a onda –deitado, de joelhos, sentado, agachado, em pé”, explica Phelipe.

O fisioterapeuta, que faz atendimentos particulares a pacientes do Rio, chega a passar quatro horas na água salgada, ao lado de voluntários que o auxiliam. Assim, ele garante que cada aluno faça uma sessão de ondas e vá aprimorando a prática para que, em algum momento, possa pegar sua prancha e aproveitar o mar da forma mais independente possível.

Os três querem, para um futuro breve, espalhar o conceito de “praia acessível” pelo país, divulgar para o mundo, com metodologia, que o surfe adaptado é possível para quaisquer deficiências e atrair mais mantenedores para poderem se manter totalmente com as atividades da ONG.






A Adaptsurf é pioneira no Brasil por unir os conceitos de acessibilidade à praia e prática de esporte adaptado. O modelo de praia acessível e banho de mar assistido por equipe especializada desenvolvido pela ONG foi o primeiro no país e teve inspiração em experiências realizadas em Portugal e na Austrália.

Antes da fundação da Adaptsurf, não existia mobilização nesse sentido nas praias brasileiras. O modelo das aulas de surfe adaptado é inovador no Rio de Janeiro, sendo praticado com algumas diferenças por duas instituições no litoral paulista (no Guarujá e em São Sebastião).

Um dos principais diferenciais é ter o foco na integração, utilizando o surfe como ferramenta, e não apenas na inclusão. O objetivo não é “ter um cantinho reservado para deficientes”, mas sim garantir que a praia seja “um ambiente de todos”, estimulando a interação e o convívio entre banhistas com e sem deficiência.

Para isso, realiza suas atividades diretamente na areia, em pontos movimentados das badaladas praias do Leblon (zona sul do Rio) e do Pepê, na Barra da Tijuca (zona oeste).

Outro elemento importante de diferenciação é sua metodologia educacional, operacional e de segurança. A Adaptsurf desenvolveu um método próprio e eficiente de ensino de surfe adaptado, com chancela da ISA (International Surf Association) e, sobretudo, a expertise dos três empreendedores sociais –um fisioterapeuta, uma professora de educação física com especialização em esportes inclusivos e um surfista com mobilidade reduzida. Dessa união, surgiu uma abordagem inovadora ao integrar saúde, educação e desenvolvimento pessoal.

Ao contrário de outras escolas de surfe, as aulas da ONG acontecem durante todo o ano, são gratuitas para todos os praticantes –independentemente de sua situação econômica– e voltadas para todas as deficiências (físicas e intelectuais).

Por meio de eventos como o Circuito Adaptsurf –primeiro e único do gênero no Brasil–, a organização tem sido a principal referência e protagonista na promoção do conceito de surfe adaptado no país.

É a única ONG no Brasil convidada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a participar do grupo de trabalho dedicado à normalização internacional sobre praias, no âmbito dos comitês da ISO (International Organization for Standardization), sendo responsável pelo tema acessibilidade.

Os resultados devem sair em 2013, e o selo internacional, em 2014. Também foi a organização escolhida como responsável pelo surfe adaptado no Rio pela Federação de Surfe do Estado.

Fonte: http://www.folha.com.br/113159
Performance de cadeira de rodas debaixo da água

Redação em 27/08/12


Performance de cadeira de rodas debaixo da água




Pela primeira vez, uma cadeira de rodas consegue fazer uma exibição debaixo da água. Isso graças à cadeirante Sue Austin que, em Londres, durante os eventos da Olimpíada Cultural, vai fazer uma performance.

A ideia é a invenção possa ser usada por mais portadores de deficência para aprender a mergulhar.

Assista ao vídeo, clique aqui


sábado, 18 de agosto de 2012

História do Brasil - O Descobrimento - Escola Municipal Haroldo Jorge Braun Vieira





Dia Internacional da Mulher - Escola Municipal Haroldo Jorge Braun Vieira

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.


Homenagem ao Dia Internacional da Mulher




Mulheres

Pablo Neruda

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.


Fotos da comemoração